A morte de um justo é sempre sentida com sofrimento, mas um sofrimento que se alimenta da esperança de quem soube viver sua vida na direção da vontade de Deus e de seu amor. Foi assim com Jacó, foi assim com José, foi assim com todos os que os precederam e igualmente todos os que serviram ao Senhor depois deles. Os irmãos de José custaram a compreender isto, e ainda desconhecendo o coração de José, usaram a recordação da morte do Pai para garantir que José não lhes fosse fazer algo de mal como uma espécie de vingança. Mas José agiu com doçura e mansidão, fazendo os seus irmãos verem que Deus tem o poder de converter o mal em bem, pois é justamente assim que age o amor que o caracteriza como Deus.
O Evangelho de hoje nos conclama a não termos medo, pois assim como o Mestre está amparado pelo seu Pai, igualmente seus discípulos estarão pelo Espírito. Quando nos tornamos discípulos de Jesus Ele nos concede a graça de, mantendo um coração manso e humilde, sermos como Ele, ou seja, capaz de servir e amar como um Filho de Deus. É esta ligação entre o mestre e seu discípulo que Jesus confirmou e exige que não neguemos, pois se o negarmos Ele nos negará, mas se não o declaramos com palavras, atos e ações, Ele nos negará do Pai. Não por força de sua vontade, pois nos ama e nos resgatou para Deus, mas pela força dos corações fechados à graça de viver como um Filho de Deus.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Exorciza hoje, para longe de seu coração e de suas ações o medo e aprenda a confiar inteiramente naquele que muito te ama com um amor de eternidade.
ORAÇÃO: Ó Deus, que pela humilhação do vosso Filho, reerguestes o mundo decaído e fortaleceis os corações arrependidos, enchei os vossos filhos e filhas de santa alegria e dai-nos sempre sabedoria, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva