O povo de Deus, Israel, depois da morte do Imperador que conhecia José, começou a enfrentar dificuldades, perseguições e sofrimentos através de um trabalho imposto e de um tratamento injusto e impiedoso. Era chegado, com mais intensidade, o tempo da provação. Afinal, nossa vida humana não passa sem ela. Todos estamos sujeitos a ela, de uma tal forma que negá-la é apenas ignorar sua efetiva existência, independentemente de a pensarmos como a escravidão que foi imposta ao povo, como a escravidão do pecado, imposta aos que se afastam de Deus e não assumem seu batismo. Sofrer ou não, não é uma opção para nós.
Não há ressurreição sem cruz, não há como amar sem sofrer! A questão é em nome de quem sofremos, e com qual propósito aceitamos tal sofrimento. O Povo da Antiga Aliança somente compreendeu a grandeza de Deus, depois que a escravidão lhe tirou quase tudo, e principalmente a liberdade.
Cristo não escondeu nada a seus discípulos, principalmente que o seguimento a Ele não seria fácil e que a fidelidade que Ele exige é total, e não uma fidelidade que apresenta condições. Por isso Ele disse que o amor a Ele deve ser maior que o amor aos próprios filhos e deve ser capaz de suportar a cruz e estar disposto a dar a própria vida para a edificação do Reino.
Aliás, o amor ao Senhor é garantia de que nosso amor aos nossos filhos, filhas, pais e mães, esposas e esposos etc, esteja fundado em verdadeiro alicerce e não em caprichos, egoísmos ou sentimentalismos. É para evitarmos isso que temos a espada da Palavra que corta até as juntas e faz-nos divisar entre as coisas relativas e as coisas que devem ser absolutas para nós; faz-nos ter sabedoria de coração para transformar nossa vida em verdadeira pregação da Boa Nova do Senhor.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Procuro dar sentido de fé aos meus sofrimentos e aceitar que a dor só pode salvar se for vivenciada na cruz, ou seja, no poder do amor?
ORAÇÃO: Ó Deus, que nos mostrais a luz da verdade quando erramos, fazei-nos sempre retornar ao bom caminho dando aos que professamos a fé em vós, rejeitar o que não convém aos cristãos e abraçar tudo o que é digno desse nome, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva