Num tempo em que todo menino nascido entre os Hebreus era assassinado pelos egípcios, Deus começa a escrever mais um capítulo da história de seu povo, fazendo com que Moisés, aquele que foi tirado das águas, não perdesse o convívio com sua própria mãe, sendo amamentado até tornar-se maior, e depois criado dentro da casa do próprio inimigo com as regalias de um semi-príncipe. Entretanto, esse convívio com os egípcios não tirou do coração de Moisés, a memória do sofrimento do povo de Deus e sua condição de escravidão que só piorava.
Vendo e testemunhando o sofrimento do próprio povo, de sua gente, sem sabe-lo, é tomado de ira e compaixão e parte para o ataque. Deus se vale do medo de Moisés para fazê-lo ir embora e conhecer longe dali sua verdadeira história. Mais uma vez as linhas tortas, mas que Deus endireita com os seus desígnios sagrados. É o tempo de Deus educar o coração de Moisés para a libertação do povo que lhe será incumbida.
No Evangelho Jesus repreende aqueles que não sabem reconhecer as maravilhas de Deus por causa de um coração duro, e de uma fé insensível. Seus milagres não surtiram os frutos de conversão e testemunho como se esperava. Os corações estão fechados, e quando um coração se fecha, por maior que seja o milagre, o que floresce no lugar da fé é a dúvida.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
O maior milagre já nos foi dado: o amor de Cristo. Até quando ainda duvidaremos esperando mais algum outro sinal? Somente um é aceito agora: a conversão do coração. Peçamos hoje, com fé, a conversão do coração.
ORAÇÃO: Ó Deus, que nos mostrais a luz da verdade quando erramos, fazei-nos sempre retornar ao bom caminho dando aos que professamos a fé em vós, rejeitar o que não convém aos cristãos e abraçar tudo o que é digno desse nome, amém.
Diác. Robson Adriano F. D e Silva