Toda árvore é reconhecida pelos seus frutos, logo, árvores ruins, frutos ruins e árvores boas frutos bons. Há também o lado do cuidado, ou seja, toda boa árvore precisa ser bem nutrida, adubada, deve ter luz, deve ser bem irrigada.
A máxima de Jesus neste sábado é firme e nos chama a atenção sobre a qualidade de nossos frutos.
Mas, como saber se somos árvores boas ou ruins, já que tudo que Deus faz é bom e ELE nos criou para sermos um reflexo desta bondade no chão deste mundo?
Está na qualidade de como nos deixamos ser cuidados. Se no dia a dia, enquanto pessoas, não cuidarmos de nossa saúde física, nos alimentando corretamente, hidratando nosso corpo, reconhecendo nossos limites físicos e existenciais, evitando as “ervas daninhas” em nossas vidas pessoais, certamente iremos sucumbir ao fracasso humano, mais cedo ou mais tarde. Contudo, se cuidamos de tudo direitinho nosso corpo, nossa saúde física e psicológica agradecem e vivemos bem suportando a variação das estações da vida.
Na vida de fé também é assim: a qualidade de nosso cuidado e zelo com aquilo que somos dirá muito sobre a qualidade dos frutos em nossas mãos. Não há como conservarmos bondade de Deus em nós e darmos bons frutos se não assentarmos nossas bases sobre o cuidado de Deus: a frequência diante do Senhor, ouvindo-O e nos tornando cada vez mais Dele, provoca em nós abundância de bons frutos.
Uma vez, em uma conversa com um amigo, ele dizia que cada um oferece aquilo que transborda dentro de si. Trocando em miúdos o que transbordamos é nosso tesouro, nossos frutos, sim, concordo com ele. Somos bons, pela graça de Deus! Cuidemos dessa bondade em nós e frutifiquemos para a vida eterna...
Pe. Jean Lúcio de Souza