As leituras de hoje nos convidam a reconhecermos, entre as tantas possibilidades que o mundo nos oferece, a única coisa que nos é necessária. E ao compreendermos esta única coisa necessária, paradoxalmente, não estaremos desprezando tudo mais, mais nos relacionando com todas elas relativizando o que deve ser relativizado e absolutizando aquilo que deve ser absolutizado.
Mas que coisa é essa? Ei-la: reconhecer a Deus como Senhor e entregar a ele todo o nosso coração, nossa vida, e nos esforçando para viver à altura do Evangelho de Cristo, escutando sua palavra e vivendo no esforço de fazer o bem.
Entretanto neste caminho de reconhecimento e conversão, por vezes somos Marta e por vezes somos Maria. Por vezes nos preocupamos demasiadamente e gastamos energia com o que é importante, sim, mas não é o mais importante; aí nos desgastamos, nos entregamos à ansiedade e à inquietação. Nesta hora o Senhor nos convida a parar tanto ativismo, tanta inquietação e repousar nossa confiança nEle, que deve ser para nós o mais importante. Se assim crermos, isso não nos será tirado.
A Igreja refaz constantemente para nós, como uma mãe que nos insere no mistério, o convite de Jonas aos ninivitas: convertei-vos, fazei penitência, orai e transformais vossos corações afastando-se do mal caminho e das práticas más, pois em Deus se encontra o perdão; nEle devemos vigiar e esperar, pois somente nEle se encontra toda graça e copiosa redenção.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus eterno e todo amoroso, que nos concedeis no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva