Ouvimos da boca do próprio Jonas as suas limitações: restringir a misericórdia e o perdão do Senhor!! Num diálogo tenso, onde Jonas revela a pequenez de seu coração, ao mesmo tempo que o profeta elogia Deus por sua misericórdia e benevolência, Sabia que és um Deus benigno e misericordioso, paciente e cheio de bondade, e que facilmente perdoas a punição, o profeta também revela a estreiteza de sua compreensão afirmando ser melhor perder a própria vida do que concordar com a extensão do amor de Deus. Confrontado com uma situação desconfortável, um calor escaldante, não foi capaz de perceber o amor de Deus que tinha diante de si inúmeras pessoas que, sem orientação quanto à verdade e o bem, andavam errantes necessitando de conversão: E eu não haveria de salvar esta grande cidade de Nínive, em que vivem cento e vinte mil seres humanos, que não sabem distinguir a mão direita da esquerda, e um grande número de animais?
Ás vezes não repetimos também nós a mesquinhez do coração de Jonas quando não reconhecemos o direito espiritual dos maus e dos violentos de também serem tocados pela graça do amor, da misericórdia e do perdão de Deus? Às vezes não nos é difícil nos alegrarmos com o bem de quem ainda não amamos o bastante? Temos todos que clamar a Deus piedade a fim de que o Senhor nos conceda bondade e clemência par assim sermos bons e clementes com todos.
E só há uma forma de Deus nos conceder tal graça: através da oração, onde Jesus nos faz reconhecer o dom da fraternidade universal por termos a Deus como único Pai. Se temos um único Pai somos obrigados, no amor que Deus é, a nos amarmos fraternalmente e a incluirmos a todos como beneficiários desse amor.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus eterno e todo amoroso, que nos concedeis no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva