Vivemos tempos muito difíceis, onde crescentemente pessoas e mais pessoas vão se afastando do amor de Deus e se entregando a práticas estranhas e questionáveis, abandonando valores perenes, firmes e fortes, para mendigarem paixões e instintos confusos. Às antigas oblações e libações que eram oferecidas nos templos, e que não eram mais, prefiguram agora corações vazios e vida sem sentido, não havendo mais temor do Senhor e respeito pela própria vida. Mas a mensagem final da primeira leitura é positiva e otimista: um povo forte e numeroso haverá de se reerguer de tal desprezo religioso e ser o exemplo e a referência para as futuras gerações.
No tempo de Jesus não foi diferente, quando vemos o Senhor ser acusado de agir em nome de Belzebu, ou seja, de satanás. Não percebiam a contradição da própria argumentação que faziam, e muito menos a contradição de acusar quem só fez o bem, edificou para Deus, amou imensa e intensamente, de estar agindo em nome daquele que só quer dividir, provocar desamor e incentivar a desunião. Seria o mesmo de acusar o amor de indigno e o bem de mal.
Nestes termos o Senhor é claro: quem não está comigo, está contra mim. E quem não recolhe comigo, dispersa. Se se é de Deus façamos as obras de um filho de Deus; se somos do amor, amemos; se aceitamos o bem, sejamos bondosos; se cremos em Deus, pratiquemos esta nossa fé!
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus eterno e todo amoroso, que nos concedeis no vosso imenso amor de Pai, mais do que merecemos e pedimos, derramai sobre nós a vossa misericórdia, perdoando o que nos pesa na consciência e dando-nos mais do que ousamos pedir, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva