Uma só coisa importa para nós, cristãos, como vai afirmar Paulo em outra ocasião: viver à altura do Evangelho de Nosso Senhor e dele não nos envergonharmos, pois a partir dele viveremos pela fé; seremos justos por esta fé. Por ela sabemos reconhecer as maravilhas de Deus e suas obras, o que nos enche de gratidão. Bem diferente é a sorte dos ímpios que, negando a Deus e suas obras, desviam-se pelo mundo, trocando o criador pela criatura e invertendo as relações, adoram as criaturas e desprezam o criador. Assim são tomados pela paixão de seus corações a ponto de desonrarem os próprios corpos, que para o fiel, para aquele que crê, é o templo do Espírito Santo.
Não há como negar que os céus proclamam a grandeza do Senhor e todas as suas obras são um convite ao louvor da criação e ao exercício da fé.
Viver pela fé, assumindo o Evangelho do Senhor, é praticar a Boa-Nova com palavras e ações, interior e exteriormente. A prática religiosa não pode nos limitar a ritualismos sem vida e sem sentido, mas à verdadeira liturgia, sacramental e do coração, pois fé e vida devem estar relacionadas o tempo todo. Não fosse assim, seríamos como pratos limpos por fora, mas sujos por dentro. O que agrada ao senhor é vivermos autenticamente nossa fé, vivenciando-a por dentro e por fora, no coração e pelas ações.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, que o martírio de Santo Inácio de Antioquia nos anime a viver autenticamente a nossa fé, unindo nela o interior com o exterior, a fé com as obras, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva