O posicionamento de Jesus em relação aos Mestres da Lei é incisivo: não se abrem à graça e ainda impedem as pessoas de abrir-se a ela pois depois de não darem crédito às palavras dos profetas, rejeitaram Aquele do qual os próprios profetas proclamaram. Se arrogaram em ser mestres da ciência do céu, interpretando a seu bel prazer a Lei, e pela incongruência de suas ações, mataram o espírito dessa mesma Lei. Fecharam-se à verdade considerando-se eles próprios guardiões da porta do céu e dispensadores do amor de Deus.
Mas a justiça de Deus é clara em nos revelar que todos pecamos e estamos todos igualmente privados, por nós mesmos, da glória de Deus e por nós mesmos estaríamos privados da graça. Mas Deus fez do sangue de seu Filho e do sacrifício de sua vida na cruz, o pressuposto da expiação que nos regenera em seu amor. Assim fomos justificados pela fé, e assim justificados fomos conquistados pelo amor de Deus e nossos corações foram libertados para o amor. Não há como negar que em Deus se encontra o perdão e é nele que esperamos, não uma espera passiva, de quem cruza os braços e nada faz e tudo espera, mas a espera que brota da certeza de que enquanto não chega a plenitude do Reino, estamos a viver, no amor, antecipando sua chegada.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Compreendo que muitas vezes meu jeito de ser, de pensar e agir, pode ser o de alguém que não entrando na dinâmica do Reino, ainda dificulta a entrada de outras pessoas nesse reino?
ORAÇÃO: Ó Deus, pai amoroso, que nos pedis humildemente amar em resposta ao vosso amor, concedei-nos a graça de vivermos fazendo o bem e não impedirmos os outros de também fazê-lo, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva