Nosso pai-patriarca foi elogiado por Deus devido à sua fé, pois não duvidando de Deus revigorou-se na mesma fé e glorificou a Deus com sua vida. Desse patriarca recebemos o testemunho da fé, e crendo no filho de Deus que ressuscitou dos mortos renovamos essa mesma fé e recebemos como mesma herança os dons da mesma fé. Também a nós, por causa do Filho de Deus, foi-nos creditada a fé e assim fomos justificados. Nossa vida, vivendo-a segundo as orientações do Filho de Deus, tem o poder de expressar e atualizar a fé de nossos pais-patriarcas renovando para nós, sempre, o amor de Deus.
Em Jesus, Deus cumpre sua promessa a Abraão de que sua descendência seria maior que os grãos de areia do mar ou das estrelas do céu. Por isso a Ele nós servimos sem temor.
Essa fé nos faz compreender que o amor bem que podemos adquirir nesta vida não é de ordem material (embora este nos seja também importante) mas de ordem espiritual: o temor do Senhor, que não sendo medo, é a paz e a justiça no amor e na fidelidade a Deus. Na abundância é sabedoria maior e expressão de virtude de fé não querermos acumular mais e mais, mas na abundância socorrermos aos nossos irmãos e irmãs a fim de que na necessidade sejamos socorridos pela mesma fé, dos que, olhando para nós, nos serão caridosos.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Procuro partilhar com os irmãos e irmãs mais necessitados o que possuo em minha abundância, ou ainda estou preso à lógica de ter mais e mais?
ORAÇÃO: Ó Deus, Pai amoroso, que nos pedis humildemente amar em resposta ao vosso amor, concedei-nos a graça de vivermos fazendo o bem e não impedirmos os outros de também fazê-lo, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva