A primeira leitura de hoje propõe um paralelo entre Adão e Cristo, o pai da humanidade pecadora e o irmão universal que não apegou-se à própria vida, mas entregou-a como dádiva de amor aos seus. Adão, em desobediência, é expressão de uma humanidade que desobedece, porque não reconhece ainda o amor e seu dom. Cristo, fiel ao Pai e à sua missão, é expressão de uma humanidade renovada, aberta à graça e à gratuidade do amor. Por isso o Cristo foi reconhecido como o novo Adão. Novo porque portador da Boa Nova e anunciador do Reino de Deus. Onde abundou o pecado (na desobediência de Adão), superabundou a graça (na obediência benfazeja de Cristo).
O que o Senhor quer de nós, mais do que sacrifícios e oblações é um coração cativo de seu amor. O derradeiro sacrifício ele já o aceitou em seu Filho. Agora espera de nós fidelidade e amor responsorial.
O amor!!! Essa deve ser nossa armadura inquebrantável, nossa lâmpada sempre acesa e nossos rins sempre cingidos. Amar é permanecer sempre atento, com os olhos fixos nas orientações que o Senhor tem para nos passar. Feliz de nós que transformamos a espera do Senhor em dias de solidariedade, fraternidade e paz. Não nos surpreenderá o maligno pois Deus já nos conquistou.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Estamos atentos ao bem que precisamos fazer como expressão de conversão e fidelidade ao amor de Deus?
ORAÇÃO: Ó Deus eterno e poderoso, dai-nos a graça de estar sempre ao vosso dispor e vos servir de todo o coração, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva