João e Lucas formam uma dupla imbatível!
O primeiro, como podemos contemplar, continua sua exortação do capítulo 2 de sua primeira carta. Ele exorta com aquele carinho que lhe é peculiar – Filhinhos – não há dureza e nem aspereza em suas cartas. João sabe como são voláteis as pessoas e ele compreende que gostamos de nos prender àquilo que é efêmero e fugaz. As coisas do mundo são assim, passam e se perdem no vazio. Tudo passa. As pessoas, aquelas que se parecem com as coisas, também são efêmeras, fugazes, tão inócuas que se perdem e perdem os que estão à sua volta. Não se ligam à essência do viver na fé e na ética do amar cuidando e cuidando iluminar.
A garantia da alegria está em Jesus, não pode estar nas coisas pois elas perecem. O que permanece é o Dom de Deus e esse Dom está em nós, sobretudo quando sabemos nutrir nossas vidas do Amor e transborda vida afora.
Viver esse amor é extremamente libertador. Sendo libertador abre nossas vidas para recebermos e vivermos aquela libertação esperada e contemplada por Ana e que ela comunicou à sua comunidade. Ana anuncia o Amor-Luz que é o Menino Deus estreitado nos braços de Simeão. Ele é o Príncipe da Paz a Salvação esperada e transformada em caminho verdadeiro que nos leva à vida eterna.
Pe. Jean Lúcio de Souza