À duras penas, Israel descobriu que a infidelidade a Deus pode custar a vida e a liberdade do povo. Não havia dúvida para o Povo de Deus de que a arca da aliança significava a presença de Deus entre eles, mas somente a arca, sem a fidelidade e o desejo profundo de estar com Deus, seguindo os seus preceitos, a arca era garantia da presença de Deus, mas não a presença de Deus no coração do seu povo. Os Filisteu, na leitura de hoje, listam as maravilhas que Deus operou em favor de Israel, maravilhas estas que deveriam ser o possível para manter o povo em fiel aliança com o Senhor. As amargas derrotas do povo de Deus foram um convite sofrido a renovarem-se na fé e na confiança a Deus.
Exatamente o que fez o leproso do Evangelho. Ele, pela fé, aproximou-se de Jesus com um pedido: se queres, tens o poder de curar-me... também nós devemos pedir a Jesus, com humildade, mas convictos de sua compaixão (se formos sinceros) que nos liberte da sedução do pecado que nos arrasta para a incredulidade. Precisamos desejar profunda e sinceramente que o Senhor nos cure, pois embora a graça possa atuar sem nossa ajuda, Deus conta com nossa sensibilidade e vontade de mudança.
Além do que, existe uma relação diretamente proporcional: quanto mais incrédulos nos tornamos, mais o pecado nos seduz, pois nos desviamos da vontade da verdade e do bem que Deus é! Quanto mais crédulos somos, menos o pecado nos seduz, pois procuramos andar segundo o coração de Deus. E quanto mais Jesus nos conquista para Deus, mais o testemunhamos com nossa própria vida e mais o Senhor vai se tronando Deus na vida de quem o encontra através de nós.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Do que o Senhor precisa nos curar a fim de nos tonarmos ainda mais testemunhas de seu amor?
ORAÇÃO: Ó Deus, atendei como Pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-lo, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva