Uma das orientações que aprendemos do Senhor, através do Apóstolo Paulo, é a de nos alegrarmos com quem se alegra e nos entristecermos com quem se entristece. Certamente um princípio de empatia que nos coloca na rota da misericórdia com a qual Deus se relaciona conosco.
Mas nosso coração pende constantemente para o ciúme e a inveja, como o coração de Saul que procurava fazer o mal a Davi porque o povo lhe lisonjeava mais do que a si (1ª leitura). Essa é uma antiga tendência que nos acompanha desde tempos imemoriais. Saber controlá-la é sinal de sabedoria e de temor do Senhor, que longe de ser medo de Deus é, antes, respeito profundo e desejo de em tudo servi-lo e amá-lo.
Assim como Davi teve no próprio filho de Saul um intercessor, nós temos no próprio Filho de Deus intercessão ainda maior, e que constantemente nos diz: aprendei de mim porque sou manso e humilde de coração! Regular nosso agir pelo agir de Cristo, nossa conduta por sua conduta é permitir que o Espírito nos conduza até o coração de Deus.
O caminho da sabedoria do Senhor nos indica humildade e serviço contra a inveja e o ciúme. Mais do que tocar no Senhor (Evangelho), que já foi uma grande demonstração de fé, podemos e, em intimidade, pedir a Ele também constantemente: Senhor, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao vosso. E que em cada comunhão estreitemos ainda mais nossa intimidade com Deus e nossa fé.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, nosso Pai, que em vosso Filho nos ensinais a alegria de vos pertencer e em tudo amar e servir, curai as fraquezas de nosso coração e transformai toda inveja e todo ciúme em verdadeira alegria pelo bem dos irmãos, amém.
Dác. Robson Adriano F. D. e Silva