Nesta segunda-feira, a liturgia da Palavra continua nos apresentando a saga do povo hebreu em sua fuga do Egito.
Temos a descrição de como a força dos egípcios era terrivelmente grande para não deixar as pessoas fugirem. Na verdade, fica claro que eles se deixaram dominar pelo ódio e pela vontade de controlar tudo e de punir. A diferença entre a organização, capacidades e instrumentos dos egípcios em relação à fragilidade dos hebreus será fundamental para entender todo esse acontecimento.
A diferença foi notada pelo povo e alguns começaram a ficar com medo e a reclamar. A reclamação é parte da história humana. Nem mesmo a promessa de liberdade é capaz de parar as queixas e a vontade de desistir.
Moisés é este que intercede pelo povo, mas escuta uma repreensão da parte de Deus: é necessário confiar sempre o Senhor! A vontade divina é sempre superior e deve ser ouvida e respeitada por nós.
Já no Evangelho proposto hoje vemos Jesus repreendendo as pessoas que queriam ver um sinal dele. Estes mestres da Lei e fariseus não acreditavam e, como sabemos, nem mesmo diante de tantos sinais especiais do mestre, eles acreditaram.
A resposta do nazareno é clara e faz referência a acontecimentos do Antigo Testamento. Ele assim mostra que os sinais Deus já tem dado há algum tempo. Muitas vezes queremos passar para Deus a responsabilidade de que Ele comprove seu poder, mas nos esquecemos de que não é assim que funciona. Deus é este que sempre apresenta seu amor através de muitas experiências, nós devemos abrir o coração e acolher seu amor e fazer o que Ele nos propõe.
Para refletir: Tenho murmurado e reclamado da ação de Deus? Quais sinais Deus tem dado em minha vida?
Pe. Thiago José Gome