ESTE POBRE GRITA, E O SENHOR O ESCUTA
O salmo expressa a atitude do pobre e a sua relação com Deus (Sl 34,7). “Gritar”! A condição de pobreza não se esgota em uma palavra, mas se torna um grito que atravessa os céus e chega até Deus. Exprime o grito do pobre, o seu sofrimento e a sua solidão, a sua desilusão e sua esperança. As palavras do salmista tornam-se também as nossas, no momento em que somos chamados a nos encontrar com as diversas condições de sofrimento e marginalização em que vivem tantos irmãos e irmãs que estamos habituados a designar com o termo genérico “pobres”. Fomos, pelo Batismo e pela Crisma, revestidos do novo Reino, de um novo Espírito. Somos homens e mulheres que vivem de Cristo. Ele nos indicou o caminho da fraternidade, do direito e da justiça. A morte e ressurreição de Jesus devem despertar em nós a fome de Deus e a disponibilidade de saciar a fome dos irmãos e irmãs, buscando uma participação mais efetiva, com a atuação voluntária nas pastorais sociais, priorizando a solicitude e o cuidado com as pessoas em situações de marginalização, exclusão e injustiça. Ser discípulo ou discípula de Jesus inclui a tarefa de compreender as dimensões sociais e políticas iluminadas pela Boa-Nova anunciada por Jesus. É aprender com Jesus a ter compaixão dos sofredores. Quem tapa o ouvido quando o fraco suplica, não terá resposta quando clamar (Pr 21,13).
DESPERTANDO PARA A REALIDADE
Quem é dizimista já está salvo? Não: o dízimo não compra a salvação, mas quando dado com sinceridade de coração e em espírito de fé, contribui para que a alcancemos. “O dízimo é um dever para com Deus e uma atitude de solidariedade para com os irmãos”.
Fonte: - Este pobre grita, e o Senhor o escuta - Texto-base - CF 2019- p. 95
Paróquia Sagrado Coração de Jesus
Pastoral do Dízimo
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