Deus nos fez conhecer sua benevolência, e nestes tempos que são os últimos, o nosso tempo, confirma sua misericórdia oferecendo sua salvação a todos os que se abrem à graça da conversão e da adoção filial. Os Apóstolos e discípulos, na Igreja nascente, fizeram esta experiência e tanto os judeu-cristãos quanto os pagãos convertidos ao cristianismo chegaram à mesma conclusão: Deus concedeu a todos a conversão que leva a vida.
A visão de Pedro o preparava para acolher também os que, inicialmente, não faziam parte da casa de Israel, pois em breve descobrirão que Deus não faz acepção de pessoas. Os acontecimentos que trazem a salvação para todos não devem ser escondidos de ninguém, pois apenas o Espírito, insuflado no coração dos fiéis, pode confirmar ou não a aceitação da graça divina.
Afinal, todos fomos criados à imagem e semelhança de Deus e todos temos sede e fome do Deus vivo, embora muitos ignorem ou anão aceitem que tal fome e tal sede só pode ser saciada no convívio espiritual com o Senhor. Nossa alma suspira por Ele, como a corça pelas águas correntes. Resistir-lhe é morrer de fome e sede estando diante do manancial da salvação.
E neste caminho de aceitação do Senhor, não há atalhos. Devemos entrar pela porta no redil pela porta, pela fé, pelo batismo, primeireados pelo nosso Bom Pastor, seguido por Pedro, todos os Apóstolos e discípulos de Cristo que nos precederam. À nossa frente caminhando, escutamos sua vós pois o conhecemos e compreendemos que ele próprio é a porta pela qual devemos entrar. Por ele e nela somos salvos, pois o único desejo de Deus é que, em seu Cristo, tenhamos vida e a tenhamos em abundância.
QUESTÕES NORTEADORAS: (para serem respondidas mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, luz perfeita dos bem-aventurados, que nos concedestes celebrar aqui na terra os mistérios pascais; fazei nós vos pedimos, que nos alegremos sempre com a plenitude de vossa graça. Amém.
Diác. Robson Adriano