Em nossa vida de fé, importa confiarmos na graça de Deus e termos a certeza de que ele está conosco todos os dias, pois foi esta a sua promessa: Eis que eu estarei contigo todos os dias, até o fim dos tempos. Essa promessa Deus a cumpre por meio do Espírito Santo que foi dado a Igreja por obra da entrega do Filho por amor a nós. Essa certeza movia os Apóstolos a enfrentarem cruéis perseguições e igualmente movia o ânimo dos inúmeros mártires da fé da Igreja nascente.
Na primeira leitura de hoje, é garantido a Paulo que mal algum lhe aconteceria, que ninguém poria nele a mão para fazer o mal se assim não fosse permitido pelo Senhor. Ele continua firme em sua missão, expandindo a Igreja por meio de seu testemunho e da proclamação da Boa Nova. Une e divide em nome de Cristo; cumpre sua promessa raspando a cabeça, afirmando para nós que devemos ser fiéis, também nós, aos votos feitos ao Senhor, pois Ele foi fiel primeiro e por primeiro nos amou.
No Evangelho o Senhor continua o seu discurso de despedida onde concilia tristeza dos Apóstolos mas a alegria do mundo, pois a partida dele é a garantia de vir sobre a Igreja o Paráclito. A tristeza dos Apóstolos será, pois, temporária, passageira, e a vinda do Espírito lhes (e nos) garantirá uma alegria que ninguém nos poderá tirar. Essa alegria duradoura, no templo do coração, será a permanente e benfazeja presença do Espírito, que sem fazer alarde atualiza na Igreja as maravilhas de Deus e em nossa vida cotidiana a certeza de que não estaremos sós.
Avancemos para Pentecostes, e nossa tristeza seja irrelevante diante da certeza do amor de Deus.
QUESTÕES NORTEADORAS: (para serem respondidas mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
ORAÇÃO: Ó Deus, que nos cativais, em vosso Filho, para a intimidade convosco, permiti que vosso Espírito sempre nos conquiste para a Boa Nova de vosso Filho, fazendo-nos crer com um coração cativo a fim de jogarmos fora todo medo e nos alegrarmos com a vinda do Espírito Santo que se aproxima, amém.
Diác. Robson Adriano