Leituras: 1Tm 6,13-16; Sl 99(100); Lc 8,4-15.
Irmãos e irmãs,
Como explicar o que já foi explicado pelo próprio Senhor? O que dizer ainda? Apenas que nós devemos estar atentos a uma nova pergunta: qual desses locais nos encontramos no ambiente da parábola, somos surpreendidos de que maneira, a semente da Palavra de Deus está verdadeiramente sendo fecundada em nós e na vida dos irmãos e irmãs que se encontram conosco por meio dos bons frutos que somos chamados a oferecer?
O problema que surge à resposta ao questionamento acima é que devemos estar atentos à nossa vida e isto é um exercício complicado de se fazer porque somos engolidos pelo movimento de existir. Que isso quer dizer? Estamos aí, envolvidos na dinâmica de tudo que está à nossa volta e corriqueiramente acabamos por entender que nossas respostas às questões ligadas à fé podem estar relegadas em um primeiro momento à animação... nos animamos e amamos a Palavra de Deus e isso é bom, mas o modo como nos envolvemos nas questões humanas do dia a dia pode nos fazer tropeçar em pedras ou deixar que os pássaros nos roubem o que fora semeado e recebido com alegria.
E as preocupações? São tantas, não é mesmo? Elas também turvam a visão da fé e por causa disso não conseguimos compreender bem o Caminho verdadeiro que nos leva à vida.
Portanto, estejamos atentos às realidades que estão por aí. Responder às perguntas acima é se dispor a observar sinceramente a vida, olhar nossos passos e o ambiente onde estamos localizados, observar bem como vivemos e com quem vivemos. Sejamos corajosos e sinceros com nossas vidas, entender essa dinâmica também refere-se ao zelo com o terreno precioso de nossos corações.
Pe. Jean Lúcio de Souza