O Deus rico em misericórdia nos dá condições de discernirmos entre suas obras e as obras deste mundo. Viver segundo o pecado é abandonar-se às paixões desordenadas e nos rebelar contra o amor de Deus que, em Cristo, nos amou quando ainda éramos pecadores, mas nos resgatou por sua graça. Com Cristo, a graça de Deus nos alcançou e nos tornou herdeiros desta sua graça incomparável.
Essa nossa condição de sermos amados e regatados quando ainda éramos pecadores nos dá a certeza de que a salvação não depende de nós, mas é obra da graça do Senhor, é dom de Deus, dom do amor. Assim somos de Deus pois ele nos fez e nos refez em seu Cristo.
Essa fé nos faz compreender que os maiores bens que podemos adquirir nesta vida não são de ordem material (embora este nos seja também importante) mas de ordem espiritual: o temor do Senhor, que não sendo medo, é a paz e ajustiça no amor e na fidelidade a Deus. Na abundância, é sabedoria maior e expressão de virtude de fé não querermos acumular mais e mais, mas socorrermos aos nossos irmãos e irmãs a fim de que na necessidade sejamos socorridos pela mesma fé, dos que, olhando para nós, nos serão caridosos e se lembrarão do bem que fizemos a eles.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Procuro partilhar com os irmão e irmãs mais necessitados o que possuo em minha abundância, ou ainda estou preso à lógica de ter mais e mais?
ORAÇÃO: Ó Deus, pai amoroso, que nos pedis humildemente amar em resposta ao vosso amor, concedei-nos a graça de vivermos fazendo o bem e não impedirmos os outros de também fazê-lo, amém.
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva