Duas verdades que não podemos afastar do coração, como fazia nossa terna mãe, Maria. A primeira: Deus nos ama única e profundamente, e o sabemos por causa da obra de seu Filho Jesus e depois por causa do Espírito que nos enviou a fim de não sermos contados entre os órfãos espirituais, mas sermos acompanhados por sua graça. De fato, Emanuel, Deus conosco, sua alegria é estar entre nós, amando-nos e salvando-nos constantemente.
A segunda: há uma estrita relação entre o amor que Deus tem por nós (que nos precede, pois ele nos amou primeiro) e amor que devemos ter uns para com os outros (1ª leitura). Esse amor fraterno é a prova de que conhecemos a Deus, pois sendo Deus amor, quem ama comprova que o conhece. A lógica é simples e inegociável. E vem acompanhada dos fatos concretos do amor de Deus: paixão, morte, e ressurreição de seu Filho, nosso Senhor.
Assim como Ele, que sendo amor, nos ama, exige de nós, de forma responsorial, igualmente amar: Simples assim! Essa verdade precisa ser clara para nós como o sol ao meio dia, como diz o ditado popular, caso contrário não conseguiremos compreender a compaixão que teve Jesus, mas igualmente não conseguiremos compreender que nós somos responsáveis uns pelos outros (Evangelho) de tal forma que não pode um irmão estar com fome ao nosso lado se em nossa mesa há pão com fartura. O maior milagre é quando compreendemos que o pouco com Deus é muito e o muito, sem Deus, é nada. Procuremos, então, neste tempo epifânico, manifestarmos o amor de Deus amando-nos uns aos outros.
QUESTÕES NORTEADORAS: (para serem respondidas mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Tenho consciência de que amar a Deus sobre todas as coisas exige de mim amar também o irmão como Deus nos ama?
ORAÇÃO: Senhor Deus que nunca pretendeis nos abandonar, dai-nos um coração dócil a ação de vosso Espírito, a fim de que tudo o que fizermos, em vós comece e termine, por Cristo Senhor nosso, amém!
Diác. Robson Adriano