Há um mistério profundo que nos une a Jesus: nossa humanidade; a humanidade do Mestre! Em tudo Ele se fez a nós semelhante, exceto no pecado, a fim de que participássemos do amor de Deus e fôssemos libertados da escravidão do pecado e da morte e herdássemos a santidade de vida que nos garante o céu. É dessa forma que a morte de Cristo é redentora, pois assumindo nossa condição atraiu para si nossas enfermidades e nos deu condições de vencermos o pecado. Como nos diz a canção:
“Cristo levou sobre Si as nossas dores
Ele levou sobre Si as nossas transgressões
O castigo que nos traz a paz estava sobre Ele
E por Suas chagas fomos sarados
Ele tomou sobre Si as nossas maldições
Ele sofreu para que tivéssemos perdão
Seu sangue derramou para nos resgatar das trevas
E nos lavar de toda iniquidade!”
Mas Cristo nos libertou para uma verdadeira liberdade: aquela que nos coloca na rota do bem e nos dispõe a amarmos como Deus nos amou. É contra esse poder do amor de nos permitir amar que os demônios não podem nada! Os demônios odeiam aqueles que amam como Deus ama, pois sabem que é exatamente para o amor que o Cristo nos libertou, e contra o sacrifício de amor do Cristo eles são impotentes. Jesus impedia-os de falar e agir, pois seu poder estava amparado no amor do Pai.
Não se trata de um ritualismo, mas de uma vivência que nos dispõe, em gratidão, a colocar-nos a serviço quando compreendemos que se foi para isso que Jesus veio, foi para isso que ele nos enviou. E ele nos pede para não nos distrairmos com o sucesso da missão, mas a nos dispormos onde for preciso para anunciar o Reino de Deus. Se amarmos como ele nos amou e agirmos como ele nos ensinou não haverá demônio algum que nos resista.
QUESTÃO NORTEADORA: (para ser respondida mais com o coração e a vida do que com a razão e o pensamento)
Transformo a gratidão a Deus pelo dom da vida e de tantos bens através do serviço e da doação da própria vida às necessidades dos irmãos e irmãs?
ORAÇÃO: Ó Deus, atendei como Pai às preces do vosso povo; dai-nos a compreensão dos nossos deveres e a força de cumpri-los, amém.
Diác. Robson Adriano