Ainda ontem, irmãos e irmãs, falávamos de confiança e esperança, vimos dois exemplos fortíssimos de que, na travessia, quando esperamos no Senhor, podemos vislumbrar um novo momento em nossas histórias, o momento de quem se alegra com as novas perspectivas de vida, superando as tempestades que nos aparecem no cotidiano.
Na terra de Jesus, as pessoas não conseguem vê-Lo com confiança e esperança. As pessoas o vêem com desconfiança e desesperança. Para eles Jesus é apenas mais um, ele é o “filho do carpinteiro”, chegam a citar os nomes de sua parentela. Como poderia tudo isso acontecer por Ele e aquelas palavras que faziam qualquer tempestade ser superada? Quem é Ele nós sabemos, mas não sabemos como adquiriu tanta graça.
Por qual motivo a cidade de Nazaré ficou assim, assumindo tal postura?
É a desesperança é a desconfiança. Onde houver esse tipo de conduta sobre a fé, nada poderá ser feito, não porque Deus em Jesus Cristo não queira fazer, mas porque não creem. Lembremos da mulher com hemorragia, para ela bastava tocar... e tudo mudou. Para o povo de Nazaré, nem vendo os sinais de Jesus eles foram capazes de crer na possibilidade da mudança, da travessia que transforma os corações.
E Jesus? Bom, Jesus não vai forçar ninguém a nada. Ele apenas acompanha o “fluxo” da caminhada.
Quanto a nós, mesmo não sendo da cidade de Nazaré, podemos ocupar o lugar dos desesperançados, dos desconfiados? Acaso, se ocuparmos esses lugares não veremos muitas mudanças na travessia, aliás, sermos céticos e atribuírmos à vida apenas as amarguras e as desventuras como símbolos de nossa frieza acerca da fé, corre o risco de ser nossa bandeira.
Contudo, o Senhor está conosco, sempre. É preciso vê-Lo com outros olhos, com os olhos da esperança de quem crê e confia sempre em seu amor que é presença viva em nosso meio e que através desta presença Ele demonstra que escolheu caminhar conosco. Caminhemos com o Senhor, caminhemos firmes , com o olhar da esperança fixos em Jesus. Esta é nossa bandeira!
Coragem!
Deus é bom e Ele cuida de nós!
Pe. Jean Lúcio de Souza