O acolhimento ao seguimento a Jesus Cristo, por reconhece-lo quem Ele é, e nele reconhecermos o Pai é o tema do Evangelho de hoje. Cada um que se aproximou do Senhor afirmando-lhe disposição para o seguimento foi confrontado com as exigências do Evangelho e a necessidade de reconhecer a Cristo como Filho de Deus e aceitar os milagres que fez como sinais de sua íntima relação com Deus. Vemos assim, que nenhum seguimento se fideliza se o coração não for conquistado pela graça de Deus que passa pelo Senhor Jesus. Consequentemente, para os que nos tornamos cativos do amor de Deus, os sofrimentos e sacrifícios por causa do Reino são oportunidade de testemunhar o amor que nos ama e com o qual devemos amar, e não para questionarmos o amor de Deus e sua inefável bondade, ou para dispensar a Deus numa espécie de autojustificação, como fez Jó.
Nessas oportunidades, quando sabemos em quem depositamos toda a nossa esperança, não há tristeza do coração, mas santa alegria em Deus. Eis o paradoxo cristão!!!! Jó precisou aprender a justificar o amor e a bondade de Deus em todas as circunstâncias, principalmente nas circunstâncias aparentemente desfavoráveis. Terá que ouvir de Deus a pequenez de seu ser e o quanto tudo depende daquele que amamos e aceitamos crer.
Diferentemente de Jó, Francisco de Assim, o irmão universal, o santo da ternura de Deus e da radicalidade da doação ao amor, amou profundamente ao Senhor na completa dependência, material e espiritual, de Deus. Esteve triste ao ver que a Igreja do Senhor necessitava ser reconstruída em um tempo em que o ouro reluzia mais que o amor às almas dos filhos de Deus. Mas Deus converteu a tristeza do coração de Francisco em santa alegria de conversão de milhares a fim de ensinar-nos, Igreja do Senhor, que se formos fiéis ao Senhor, sua bondosa mão há de sempre nos proteger e nos conduzir para o Bem.
HOJE, FAÇAMOS A ORAÇÃO ATRIBUÍDA A SÃO FRANCISCO:
Senhor! Fazei de mim um instrumento da vossa paz.
Onde houver ódio, que eu leve o amor.
Onde houver ofensa, que eu leve o perdão.
Onde houver discórdia, que eu leve a união.
Onde houver dúvidas, que eu leve a fé.
Onde houver erro, que eu leve a verdade.
Onde houver desespero, que eu leve a esperança.
Onde houver tristeza, que eu leve a alegria.
Onde houver trevas, que eu leve a luz.
Ó Mestre, fazei que eu procure mais:
consolar, que ser consolado;
compreender, que ser compreendido;
amar, que ser amado.
Pois é dando que se recebe.
É perdoando que se é perdoado.
E é morrendo que se vive para a vida eterna.
Deus Proverá Sempre
Diác. Robson Adriano F. D. e Silva
Primeira sexta-feira do mês, dedicada ao Sagrado Coração de Jesus.
Sagrado Coração de Jesus, nós temos confiança em vós!